Líderes de marketing de quatro empresas icônicas debatem sobre os desafios enfrentados para gerir marcas que fazem parte da história do Brasil e estão intimamente ligadas a setores estratégicos da economia.
Adriana Probst (Caixa), Ana Claudia Esteves (Petrobras), Juliana Picoli Agatte (Correios), Paula Sayão (Banco do Brasil) e Dudu Godoy (Vice-Presidente do Cenp).
Olhar para o palco do painel “O desafio da gestão de marcas fortes e históricas", do CenpHub Brasília, mostrava um elemento que transcende a publicidade: além de reunir quatro dos maiores anunciantes do país, as cadeiras eram dominadas por lideranças femininas. Juntas no painel mediado por Dudu Godoy (Vice-Presidente do Cenp), Adriana Probst (Superintendente Nacional de Publicidade e Propaganda da Caixa), Ana Claudia Esteves (Gerente de Branding e Publicidade da Petrobras), Juliana Picoli Agatte (Diretora de Governança e Estratégia dos Correios) e Paula Sayão (Diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil) - discutiram estratégias de branding e marketing de marcas centenárias.
De maneira geral, o painel transitou pela inovação e respeito às tradições tendo em vista a longevidade das marcas. Adriana Probst, por exemplo, destacou o racional utilizado pela Caixa para manter a relevância e a confiança da marca ao longo dos anos: "Manter a confiança do público exige uma combinação de inovação contínua e respeito às nossas tradições.". O banco tem investido em tecnologia, mas para manter o engajamento com a comunidade o que de fato funciona é uma comunicação próxima e transparente.
Ana Claudia Esteves, também, se debruçou sobre inovação dentro da maior empresa do Brasil. “É crucial para nossa marca, mas sempre com um olhar atento à sustentabilidade e responsabilidade social."Essas são duas frentes onipresentes na comunicação da Petrobras.
Já Juliana Picoli Agatte falou sobre a transformação dos Correios, sobre a lei postal que é uma missão constitucional e a adaptação da marca às novas demandas do mercado, cada vez mais digital, pontuando a importância das estratégias e salientando o equilíbrio necessário para modernizar sem perder de vista a confiança dos consumidores.
Para Paula Sayão, a diversidade ampliou o espectro de abordagens na comunicação, na medida que se comunicar com todos os clientes do Banco do Brasil é indispensável. A instituição ainda tem particularidades que vão além do sistema financeiro, o banco é referência em esporte, cultura, sustentabilidade e tecnologia, territórios abraçados pela marca e que exigem conexões personalizadas. Reiterou que uma marca forte é construída com base em transparência, inovação e um profundo entendimento das necessidades dos clientes.
O painel deixou claro que as marcas se transformaram para absorver uma nova agenda social e novos hábitos dos consumidores. O setor financeiro, por exemplo, passou por uma mutação sem precedentes com o avanço da tecnologia. Mas, também, ficou nítido que a solidez operacional e de imagem são patrimônios, alicerces que as mantém cada vez mais competitivas.
Assista ao painel na íntegra.
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